terça-feira, 23 de novembro de 2010

NOTAS DE VIAGEM



NOTAS DE VIAGEM
Paulo de S. Oliveira Jr.
Diretor Geral da BRAIN - Brasil Investimentos & Negócios 

DE VOLTA PARA CASA, MISSÃO CUMPRIDA (E COMPRIDA), ATENDO À AEROMOÇA QUE ME PEDE ESCOLHER O QUE LER: CARAS? VEJA? ISTOÉ? EXAME?

VEJO E EXAMINO AS CARAS (ISTO É, OS ROSTOS) DA MATÉRIA DE CAPA DA EXAME: “EMPRESAS FORTES, PAÍS FORTE” QUEM ESTÁ LÁ? ULISSES SABARÁ. A CARA CONHECIDA DO 'FUNDADOR DA BERACA', COMO DIZ O REPÓRTER. AQUÍ, ELE É O CARA.

OLHO PARA A COMPANHEIRA DE ASSENTO (OU SERIA COMPANHEIRA DE SELA? COMO CAVALGA O AVIÃO! OU SERIA COMPANHEIRA DE CELA? COMO É APERTADO ESTE AVIÃO!). E TENHO GANAS DE DIZER, APONTANDO: “É MEU AMIGO!”, MAS ELA JÁ ESTÁ ABSORTA, ADMIRANDO OUTRAS ‘ANGÉLICAS’ CARAS DE SUA CARAS.

EM S. PAULO, ME PEDEM PARA FALAR DE ELEIÇÕES EM UMA ENTREVISTA GRAVADA NA AV. PAULISTA, AO LADO DE UMA BANCA DE JORNAIS. QUAL O FUTURO DO PAÍS? QUAIS OS CAMINHOS SE ESTE OU AQUELE FOR ELEITO? QUEM TEM MELHOR CONDIÇÃO DE DIRIGIR A NAÇÃO?

A RESPOSTA ESTÁ, DE NOVO, NA MATÉRIA DE CAPA DA EXAME, QUE TOMO NAS MÃOS: “EMPRESAS FORTES, PAÍS FORTE” E ACRESCENTO MOSTRANDO A REVISTA AO REPÓRTER: EMPRESAS FORTES SÃO FEITAS DE EMPRESÁRIOS FORTES, FORMADOS COM VALORES FORTES, COMO ESTE AQUÍ.

É MEU AMIGO! É NOSSO AMIGO, QUE CUMPRE SEU PAPEL DE SER REFERÊNCIA E LUZ.


POR ISSO NÃO RESISTO À IDEIA DE ESCREVER ESTE E-MAIL A TODOS VOCÊS, OS DEMAIS AMIGOS: ESTAMOS JUNTOS CUMPRINDO NOSSO DESTINO. ESTAMOS FOCADOS EM NOSSA MISSÃO DE FORMAR JESUS EM OUTROS MAIS. ESTAMOS NOS PREPARANDO PARA PREPARAR OUTRAS CAPAS, OUTROS PREPARADORES DE CAPAS.

POSSO ACOMPANHAR ESTAS FRASES COM UMA EXCLAMAÇÃO OU DEVO AINDA COLOCAR UMA INTERROGAÇÃO? ESTAMOS NOS ALEGRANDO COM OS QUE SE ALEGRAM, E CHORANDO COM OS QUE CHORAM?

HOJE QUERO ME ALEGRAR COM VOCÊ, ULISSES, POR SABER QUE A FOTO NÃO É UMA CONQUISTA, É O CUMPRIMENTO DE UM PROPÓSITO. FAZEMOS PARTE DE ALGO MAIOR, QUE CAPACITA INCAPACITADOS, QUE LEVANTA OS HUMILDES E QUE FAZ COM QUE MENDIGOS POSSAM SE ASSENTAR COM PRÍNCIPES.

QUERO ME ALEGRAR E DIZER QUE É MUITO BOM SABER QUE APESAR DE NOSSAS INCAPACITAÇÕES SOMOS USADOS E ATRAVÉS DE NOSSAS FRAQUEZAS, FORTALECIDOS.
E QUE EM NOSSA UNIÃO SE ENCONTRA A CHAVE PARA QUE MUITOS OUTROS MAIS CREIAM E SEJAM.

PARABÉNS PELA PROJEÇÃO, QUE É NOSSA COMO IGREJA EM VOCÊ. QUE BOM É SER SEU AMIGO! (SL 133:1)


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

BOA RESPOSTA - Calem a boca, Nordestinos!

Calem a boca, Nordestinos!

José Barbosa Junior  

......................................................................................

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.

Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. 

Eles têm razão! 
Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!
Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?

Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial  Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano. Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…
Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…

E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melodias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia… Ah! Nordestinos…

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?
Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!! Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. 

Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!

Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!
Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”


Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

É de arrepiar as vibrissas!!!

Visto como se não executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal. Eclesiastes 8.11


Sentindo um pouco de revolta partilho minhas dores no intuito de chorar com os que choram ou se irritar com os que se irritam. Ando meio cansado da lassidão de compromissos; com a desonestidade de quem nos considera um bando de pombas tolas.

Uma simples "chupeta"
Recentemente, ao visitar um pastor, esqueci-me de desligar as lanternas e a bateria arriou. O amigo pastor, que estava de saída, me disse: - Chame os vigias do condomínio que eles dão a primeira carga. Não querendo usar dos recursos condominiais em nome do colega de ministério, acionei meu seguro, afinal, em alguns minutos teria o socorro devido.

O rapaz de uma empresa terceirizada chegou de moto após uma hora de espera. Sherlockianamente inquiriu-me os detalhes de como tudo aconteceu; que barulho fez o motor; de que lado estava o vento; quanto tempo tinha a bateria do carro; se era original; etc. Então fiquei aparvalhado* a ponto de sentir arrepiar as vibrissas!** Pois, antes de fazer a primeira tentativa de carga, ele diagnosticou o problema: as placas internas haviam "grudado", com possível queima de um suposto "distribuidor" de energia. Eu teria que comprar uma bateria nova. Dele, é claro! Ou ele tinha vínculos parentais com Jor-El, de Krypton, o pai do superman ou ele era um tremendo safado mentiroso.

Como eu tive que entrar no carro para dar a partida, não podia ver os contatos dos cabos. Na primeira tentativa ele confirmou o diagnóstico dado e começou a retirar os apetrechos de medição e os cabos. Insisti que tentasse de novo. Relutante, pediu que eu desse a partida e confirmou a diagnose***.

Teria sido melhor ouvir a voz do pastor
Certo de que eu solicitaria dele uma bateria nova, ficou calado quando pedi que fechasse o capô e encerrasse o atendimento. Eu conseguiria outra bateria de outra maneira, se fosse necessário. O jovem ficou lento, parecia não ter o que falar. Preencheu a papelada e conseguiu balbuciar uma pergunta: - Você não vai chamar o guincho, vai? Se eu chamasse o guincho descobriríamos mais rapidamente o "aplique" dele. Mas para que ele fosse embora rápido, disse que não chamaria (eu pretendia mesmo ouvir a voz do pastor e pedir socorro aos vigias).

Assim que ele saiu, chamei os vigilantes que em poucos minutos colocaram os cabos e, após a partida, o carro ligou sem problemas e pude ir embora. Perdi umas duas horas por não ter ouvido o pastor (uma figura bíblica e tanto) e por confiar no serviço de "carros e cavalos" de minha seguradora. No dia seguinte reclamei do incidente. Eles “advertiram” a empresa e prometeram providências.

Degustação com sabor de jornal
Na mesma semana, encontrei outro “espertalhão”. Resolvi aceitar, via Internet, a promoção de "degustação" gratuita de 30 dias de um jornal, já na intenção de refazer minha assinatura preferencial de sexta a domingo. No dia seguinte ligou-me um rapaz dizendo-se do jornal e fazendo perguntas e eu lhe disse que já havia aderido à promoção. Ele começou a perguntar novamente meus dados e eu relutei em lhe dar. Ele afirmou que era para me dar o número de assinante que eu não tinha.

Quando perguntou minha conta-corrente, cortei a conversa dizendo que não repetiria o que já tinha sido informado. Ele pediu que eu aguardasse e, depois de poucos segundos veio com o número da conta e agência para eu confirmar. Finalizou dando-me um número e desligou.

Quando liguei para cancelar a promoção e fazer minha assinatura escolhida, a atendente do jornal me informou que eu não estava na promoção da "degustação" gratuita, mas havia feito uma assinatura direta! Reclamei veementemente relembrando os fatos. Enfim, concluímos que o rapaz, na ânsia de vender, retirou-me da promoção e colocou-me como assinante.

A supervisora que me atendeu desculpou-se avisando que não poderia evitar o débito em minha conta da 1ª mensalidade, mas, para compensar, daria 50% de desconto na assinatura sexta a domingo. Aceitei. Para a felicidade dela. Não tanto a minha. Naquelas alturas já não me interessava  jornal nenhum.

Sou humano e nada que é humano me é estranho
Terêncio já disse isto há séculos! Eu não deveria me espantar. Afinal é típico do ser humano. Mas porque não engolimos o "típico" tão facilmente? É como a morte: acontece aos milhares todo o dia, mas fato é que não nos acostumamos com esta praga nunca. Até os enganadores detestam ser enganados. Agora, por que isso ocorre com tanta frequência em nosso país? Por que o brasileiro faz isto com tanta sem-vergonhice? E se, ao invés de um rapaz com uma bateria elétrica, a palavra é de um médico com um bisturi ou um advogado com documentos na mão? Como confiar? 

Concluí, com meus botões que, além da deseducação, da falta de valores morais que se tem por herança, há um fator que alimenta diretamente casos como estes: a IMPUNIDADE. É isto que diz o texto bíblico que lemos no início. Se o rapaz sofresse dura punição pela desonestidade, se o vendedor de assinaturas sofresse por ter sido ganancioso, não teríamos tantos casos como estes.

Mas ainda bem que logo em seguida ao versículo 11 de Eclesiastes 8 vem esta afirmação que nos alimenta a esperança:

Eclesiastes 8.12 - Ainda que o pecador faça mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temerem diante dele.

* Aparvalhado: desnorteado.
** Vibrissas: pêlos das narinas.
*** Diagnose: conhecimento das doenças pela observação dos seus sintomas.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Redenção do Barquinho

A Redenção do Barquinho
Comprados de volta 

Joubert de O. Sobº
Devocional CRE -  08.11.10

1 Tm 2.5,6 Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.

Deus é Redentor

A ideia de redenção é muito forte nas Escrituras. Ela é apresentada como parte da essência do próprio Deus. Ele, desde o início é descrito como o redentor que redime a Israel:

Salmos 130:7 - Espere Israel no SENHOR, porque no SENHOR há misericórdia, e nele há abundante redenção,
Salmos 111:9 - Redenção enviou ao seu povo; ordenou o seu concerto para sempre; santo e tremendo é o seu nome.

O significado da palavra redenção

A princípio redenção significa livramento de algum mal ou liberdade adquirida através do pagamento de um preço. No passado os prisioneiros de guerra poderiam ser soltos através do pagamento deste preço cujo nome era resgate. A palavra redenção tem três significados. Unindo-os temos o significado geral:


  • Comprar no mercado; 
  • Tirar do mercado; 
  • Pagar um resgate de modo que o prisioneiro possa ficar livre.
Portanto, de forma ampla podemos entender que redenção é comprar e retirar do mercado (o escravo), libertando-o para uma nova vida.

O preço da redenção

Com base na afirmação de Jesus de que “todo o que comete pecado é escravo do pecado”, Jo 8.34, Paulo menciona que, ao viver na carne, ele mesmo era um vendido à escravidão do pecado, Rm 7.14, isto é, vendido a um cruel senhor de escravos, estado de todos os que estavam sem Jesus, Rm 6.17. Para que os condenados no pecado se libertassem desta escravidão era necessário que um preço fosse pago. A cruz de Cristo foi o preço do resgate. Sua vida entregue em sacrifício foi a redenção dos escravos da carne e do pecado e, por conseguinte, do império da morte, Hb 2.14.

Resgate também exprime ideia de esforço, isto é, Deus se empenhou, investiu com zelo e vigor, aceitou promover este livramento com o custo de si mesmo: a morte expiatória que cumpre a pena do escravo e o reabilita. O sangue de Jesus é o preço da redenção:

Efésios 1:7 - Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça,
Hebreus 9.12 - nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.

O barquinho perdido

Conta-se que um menino ganhou de aniversário um barquinho. E ele gostou muito daquele brinquedo. A alegria do garoto era brincar com o barquinho no lago de um parque. Ocorre que um dia caiu uma repentina tempestade. O vento forte levou o barco para fora do seu alcance. Como a chuva forte encheu o lago, as águas escorreram com força pela saída do reservatório. O barquinho do menino foi junto para os esgotos e riachos da cidade.

Como o garoto ficou triste! Era o seu melhor brinquedo. Dias depois, ele passou por uma loja de brinquedos e, através da vitrine, viu algo que o deixou pasmado: o seu barquinho perdido! Entrou rápido para vê-lo de perto. Não havia dúvidas. Era o seu barquinho. Chamou o dono da loja e contou-lhe o que havia acontecido. Para provar mencionou que seu pai havia inscrito no casco do barco as iniciais do seu nome. O dono da loja pegou o barco, olhou o casco e viu que era verdade o que o garoto dizia.

O homem foi dizendo que sentia muito, mas alguém havia trazido o brinquedo à loja, fez uma oferta de venda e ele o comprou. Agora pertencia a ele. E foi direto: - Para que você leve o barquinho terá que pagar o que eu paguei por ele.

O menino voltou para casa ainda mais triste. O barquinho lhe pertencia, mas não poderia tê-lo, pois não tinha dinheiro para comprá-lo. Sentia que aquilo não era justo. Naquela noite, quando o pai voltou para casa, soube por que seu filho estava ainda mais triste. No dia seguinte o pai foi à loja e comprou de volta o barquinho e o devolveu ao filho, o real proprietário.

Somos como o barquinho

Esta história exemplifica muito bem o que é redenção. O barquinho foi comprado de novo e retirado do “mercado” para ficar na “liberdade” de pertencer ao seu verdadeiro dono. Nós fomos criados com a “marca” de Deus. O pecado nos afastou dele. Então, Jesus, morreu por nós para pagar a nossa dívida, comprando-nos de volta para Deus, retirando-nos do mercado do pecado e libertando-nos da escravidão do império da morte. Fomos redimidos, em Jesus está a nossa redenção. Agora pertencemos ao verdadeiro proprietário de nossas vidas. O Espírito Santo nos selou para proteger-nos de sermos levados pela correnteza do pecado. Concordemos com ele e vamos nos alegrar em gratidão por tão grande amor.

Ef 1.13,14 - fostes selados com o Espírito Santo da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para louvor da sua glória.
Efésios 4.30 - E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o Dia da redenção.